Texto e Fotos:
Marco Valerio da Costa
Sergio Luiz Gomes
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Muito se fala de pescarias realizadas a grandes distâncias de São Paulo, em busca do embaixador da pesca esportiva no Brasil, o tucunaré.
Entretanto, para quem não dispõe de muito tempo e quer gastar pouco, uma das opções é a represa de Igaratá, a 100 km de São Paulo.
É claro que não estamos falando de grandes tucunarés, encontrados em outros locais, como nos rios da Amazônia ou nos rios que divide o nosso Estado com os demais (Minas, Goiás, Mato Grosso do Sul, por exemplo).
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Combinamos uma pescaria para 27 de janeiro, partimos cedo e por volta de 7:30 já estávamos navegando para alguns pontos conhecidos por ele. Para mim, o peixe era o que menos importava, meu objetivo principal era testar o novo protótipo das varas Fleming, de titânio-carbono, optei por dois conjuntos: um, de número 4 (protótipo) e outro, de número 6, peacemaker. Aliado a isso, a beleza e paisagem da represa já encantam qualquer pescador. |
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Mas vamos a pescaria. |
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Passamos por dois locais em que outras pescarias se mostraram bastante produtivos, mas nada de peixe. O Serginho, então, optou por subirmos, em direção ao rio das cobras, para buscarmos alguma grota com água menos agitada. |
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Partimos para outro ponto, numa grota que eu não conhecia, mas que o parceiro já havia pescado alguns bons peixes lá. |
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Posicionamos o barco de maneira que ficássemos em paralelo com a margem e numa distância que pudéssemos trabalhar o streamer o maior tempo possível. Os peixes estavam ali, encardumados, esperando por nossas iscas. Num dos arremessos, minha mosca caiu rente à vegetação e o tucunaré partiu feito uma flecha sobre ela. Tentando tomar alguma linha e voltar para a vegetação, vara envergada em forma de arco e com saltos acrobáticos, o peixe mostrou toda sua valentia e pude sentir a força que os amarelinhos de Igaratá possuem. O tucunaré tinha mais de 1 kg e já poderia ser considerado como um belo exemplar para a região. O Serginho passou a pescar com uma vara #3 e usando um streamer bem pequeno engatou um outro na seqüência. O bocudo, sem se importar muito para o que estava do outro lado da linha, engoliu a mosca e partiu para baixo da vegetação. Com muita paciência, um dos segredos do flyfishing, o peixe foi vencido pelo cansaço e rapidamente liberado. Neste local, ainda tivemos mais quatro peixes engatados, todos na faixa de 800 gramas. |
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A transparência da água possibilita ao pescador ver o peixe atacar sua isca fazendo aumentar a expectativa. A surpresa do peixe, que parece "sair do nada" com uma velocidade incrível e tenta voltar imediatamente para o seu abrigo obriga o pescador a usar toda sua técnica a alguma dose de criatividade tornando o flyfishing ainda mais emocionante. A atenção, numa situação dessas tem que ser total.
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Equipamentos utilizados: Varas: número 3 à 6 - protótipo #4 e peacemaker #6. Carretilha: plus Linhas: WF flutuante (WF float) Líder: 7.5 à 9 pés Guia de Pesca: Sergio Luiz Gomes - 0**11 6193-8588 São Paulo - SP ver minha Página Pessoal - clique aqui Marco V. da Costa Instrutor de Fly Casting ver minha Página Pessoal - clique aqui |